Resumo
Os pequenos Artur e Alice descobrem o ritmo da natureza com o desenrolar das estações e a forma como, ao longo de doze meses, estes vão transformando a sua amiga Flora, uma árvore que les fala sobre os benefícios da chuva, a queda das folhas e ainda do medo que tem dos incêndios. Através de um diálogo sensível, repleto de ternura e humor. “Um ano atarefado” não só aborda o ciclo anual, como também a evolução de uma grande amizade entre diferentes seres que se ajudam nos momentos difíceis.
Ainda que o cenário se mantenha invariável ao longo da história, Leo Lionni renova-o a cada página, mostrando os fenómenos meteorológicos — neve, chuva, vento, sol, diferentes tipos de nuvens… — próprios da passagem do tempo e da evolução –rebentos, flores e frutos – da árvore, cujo nome, Flora, remete para o seu significado etimológico.
Com o passar do tempo, desenvolve-se entre todos uma verdadeira relação de apego, respeito e interajuda, pois tanto os ratinhos correm em auxílio de Flora quando a veem ameaçada pelos incêndios da estação quente, como ela lhes oferece os seus perfumados e sumarentos frutos de setembro.
Um clássico intemporal, perfeito para todos os leitores, que põe em destaque alguns dos temas patentes noutros álbuns: o valor da amizade, a aprendizagem com o outro, a gentileza ou o apoio mútuo.
Uma história para conhecer os meses do ano e observar a mudança das estações, sensibilizando os pequenos leitores para a importância da preservação da natureza.
No característico estilo de Leo Lionni, “Um ano atarefado” abre-se como um convite à contemplação da passagem do tempo e à observação do ciclo das estações. À base de texturas e colagens, que se destacam pela sua riqueza cromática, o autor volta, mais uma vez, a encantar os seus leitores com uns simpáticos ratinhos.